Juca fitava os olhos nas montanhas que o cercavam e de lá mesmo, aonde estava, podia ver uma fenda na rocha da qual escorria água. Algumas pessoas a chamavam de cachoeira, mas àquela fina cascata, ele preferiu não denominar assim. Ele estava assentado num banco de ferro na estação, aguardava por uma mais um dia de labuta. Era maquinista e trabalhava e trabalhava na ferrovia vitória-minas.
Ele vivia uma vida semelhante a quem trabalha no “trecho”, um dia dormia num lugar e noutro sabe se lá aonde, mas sempre tinha um cantinho quente para voltar, o seu lar. Juca morava em São João das Boas Vindas com os pais e seus irmãos. Chegando para uns dias de férias, viu algo novo, alguém que lhe chamou à atenção. Era uma nova vizinha, uma mulher pequena, robusta, de lábios carnudos e sempre com batom cor escarlate. Ela não era bonita, mas tinha um “charme” o que encantou àquele humilde maquinista.
Interessado nela logo descobriu que a moça era solteira. Diariamente à via passar, então passou a vigiá-la para quem sabe algumas palavras dizer. Durante todo tempo que ficou em sua cidade natal, notou que: A vizinha sai de casa todos os dias às 5 horas da tarde. Pensou em pará-la na rua, mas acanhado não se atreveu a tentar tal aproximação.
Juca partiu para uma nova viagem, para dormir sabe se lá aonde, um dia voltar e quem sabe a vizinha encontrar, pois pensava nela maior parte do tempo. Talvez da próxima ele tome coragem.
Por: Jél Lourenzo
Juca é igual a mim, travado pra falar que gosta hehe
ResponderExcluirLegal ele levar ferro do Vale do Aço ao Porto de Tubarão.
Vc gosta muito de trem né? rsrs
Aparentemente ele deve ter um significado simbólico forte pra vc.
Bom ver seus textos de volta!
Um beijo.
Oi amiga, invadi teu blog para aprender um pouco mais sobre o dia-a-dia de nossa vida. Uma mineira moranda na Espanha é tudo de bom. Parabéns pelos teus textos. Espero que o maquinista encontre coragem para declarar seu amor pela sua vizinha. Um grande beijo. Felicidades.
ResponderExcluirOuuwn estava com saudade dos seus textos *-*
ResponderExcluirQue bom que voltou!
Bom adorei né? Como sempre. Me lembrou Bruno e vergonha de falar com as moças. KKKKK'
Essas hitórias sempre nos inspiram, pois todo mundo ja passou por isso, gostaar de alguém e deixar assim subentendido. A coragem some, e fica a nostalgia, as lembranças e quem sabe um esperança.
Beijos linda, amei *-*
muito bom.
ResponderExcluirhehehehe... tomara q ele tome coragem!
ResponderExcluirMuito bacana mesmo o texto flor!
De vez em qdo eu dou uma sumida, tempo meio escasso, sabe? Mas de vez em qdo arrumo um tempinho pra conferir as novidades!
Passa lá, tem postagem nova!
BeijO*-*
http://evesimplesassim.blogspot.com/
adorei, quero mais!!!
ResponderExcluirlindo e emocionante, daria um lindo conto ou livro!
Beijos. Su.
Coragem homi!!!!! rsrs
ResponderExcluirbjs
Hey, tem um selinho paravcem meu blog :P
ResponderExcluirO medo e a insegurança por vezes
ResponderExcluirnos fazem deixar de trilhar novos caminhos,
de conhecer um novo mundo, como um amor.
Belo conto!
Fiquei torcendo por ele!
Um abraço!
Adorei o texto ! Tô torcendo pelo maquinista tbm hahah
ResponderExcluirBeeijos flor !
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Amei o texto. Mas que maquinista hein, em vez de ir lá e falar com a vizinha, foi embora chupando dedo. Quem garante que quando ele voltar a vizinha vai estar lá, aiaia. Você escreveu muito bem, fez um jogo com as palavras que me fez rir. Beijos
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