Cápitulo I - O começo de tudo- Parte II
Ana e Henrique após o casamento mudaram-se para um lugar chamado vila das margaridas, não era um lugar tão bonito quanto sugeria o nome, nem era tão elegante quanto ele dissera que seria, mas para ela estava tudo bem. Ela fora nascida e criada num pequeno vilarejo, então a principio não se importou, nem com a nova cidade, nem com a vista cinzenta, nem em morar num apartamento bem pequeno que dava para os fundos. Enquanto namoravam ele prometera a ela empregados, roupas bonitas e muitas viagens, o que pesou na escolha dela para tê-lo como seu marido; ela até gostava dele, mas Beth acreditava que ela gostava mais do que ele pensava ou dizia ser.
Ana e Henrique após o casamento mudaram-se para um lugar chamado vila das margaridas, não era um lugar tão bonito quanto sugeria o nome, nem era tão elegante quanto ele dissera que seria, mas para ela estava tudo bem. Ela fora nascida e criada num pequeno vilarejo, então a principio não se importou, nem com a nova cidade, nem com a vista cinzenta, nem em morar num apartamento bem pequeno que dava para os fundos. Enquanto namoravam ele prometera a ela empregados, roupas bonitas e muitas viagens, o que pesou na escolha dela para tê-lo como seu marido; ela até gostava dele, mas Beth acreditava que ela gostava mais do que ele pensava ou dizia ser.
Segundo o que as tias de Beth contavam, Ana tivera muitos pretendentes, mas eram todos pobres, uns tinham carroça, outros tinham cavalos, já Henrique tinha um fusca azul.... Não que ela fosse interesseira, mas sonhava em mudar de vida, sair da triste vida de trabalho na roça. Como ela era a garota mais cobiçada daquele lugar, mais do que suas onze irmãs e mais do que algumas amigas do vilarejo no qual morava, pensou que um dia tiraria a sorte grande.
Folheando mais uma página daquele álbum Beth lembrou-se de um fato no mínimo estranho e até intrigante, lembrou-se de ouvir falar que corria um boato naquela época de que algumas vizinhas haviam feito até simpatias para afetar a saúde de sua mãe, por inveja de sua beleza.
Ana estudou até a quarta série na escolinha perto da fazenda em que morava. sua mãe Maria Antónia não a deixaria ir a outro lugar para completar os estudos, mal sabia ela que antes disso, antes que Ana expressasse o desejo de prosseguir estudando, algo a impediria..... Mesmo com pouco estudo ela era inteligentíssima e juntamente com sua amiga Isabel ajudava o vilarejo. Certa vez as garotas enfrentaram e incomodaram poderosos, mandaram cartas à prefeitura e depois à representantes do estado, até que uma linha de ônibus começasse a circular em pedra dourada. foi uma grande vitória, pois só era possível chegar lá a cavalo, a pé ou de carro e quase ninguém tinha carro naquela época.
Virando as páginas do álbum as lembranças iam surgindo, de uma maneira desordenada, Beth chegava a ficar confusa com aquele turbilhão de pensamentos. Viu uma foto da mãe e lembrou-se de um dia ouví-la contar que para ir à escola levava os livros em uma sacola de arroz, pois nem sua mãe, nem seu pai Luiz, trabalhador rural, tinha dinheiro para comprar mochilas para todos os filhos. Ela adorava ir à escola e era boa aluna...
Enquanto lembrava-se disso, veio a mente de Beth uma conversa que teve com Luzia, irmã de Ana.... Ela contou de um certo dia, um certo dia que mudou a vida de Ana ; Ela saia para escola, com seu vestidinho xadrez que ela mesma havia feito e com a sacola com cadernos debaixo dos braços... desmaiou repentinamente em frente a porteira . Luzia viu tudo da janela de casa e gritou seus irmãos mais velhos João e Pedro para a socorrerem, o caçula marcos saiu à procura de um carro. Foi preciso que três pessoas ajudassem carregá-la até a condução, era necessário passar por duas porteiras para chegar até o carro. Ela não respondia a estímulos e foi levada ao hospital, apresentava sintomas de epilepsia, mas não fora diagnosticada com nenhuma doença, os médicos não sabiam dizer o que era.
Certo é que ela nunca mais foi à mesma, tomou remédios fortíssimos durante muito tempo, pois era isso que os médicos da época faziam quando não conseguiam diagnosticar.... Beth não sabia se foram às simpatias que fizeram aquilo ou se era algo latente que sua mãe tinha e se manifestaria a qualquer momento, mas ficou triste ao imaginar como tudo aconteceu...
Enquanto lembrava-se disso, veio a mente de Beth uma conversa que teve com Luzia, irmã de Ana.... Ela contou de um certo dia, um certo dia que mudou a vida de Ana ; Ela saia para escola, com seu vestidinho xadrez que ela mesma havia feito e com a sacola com cadernos debaixo dos braços... desmaiou repentinamente em frente a porteira . Luzia viu tudo da janela de casa e gritou seus irmãos mais velhos João e Pedro para a socorrerem, o caçula marcos saiu à procura de um carro. Foi preciso que três pessoas ajudassem carregá-la até a condução, era necessário passar por duas porteiras para chegar até o carro. Ela não respondia a estímulos e foi levada ao hospital, apresentava sintomas de epilepsia, mas não fora diagnosticada com nenhuma doença, os médicos não sabiam dizer o que era.
Certo é que ela nunca mais foi à mesma, tomou remédios fortíssimos durante muito tempo, pois era isso que os médicos da época faziam quando não conseguiam diagnosticar.... Beth não sabia se foram às simpatias que fizeram aquilo ou se era algo latente que sua mãe tinha e se manifestaria a qualquer momento, mas ficou triste ao imaginar como tudo aconteceu...
por: Jél Lourenzo
Quem não leu a primeira parte e só clica no marcador: A menina que não tinha sonhos.
Adoreeei amor! Estou amando sua história! Quero ler mais, hein?
ResponderExcluirhttp://prontaparacrescer.co.cc
Esta ficando demais! A narrativa `e muito envolvente, a gente viaja na historia, adorei!
ResponderExcluirAguardo ansiosa novos capitulos!
Grande beijo querida!
Luiza
Nossa! Que lindo!
ResponderExcluirVc screve muito bem...deveria publicar um livro....
Te seguido de volta... obrigada pela visita!
BeijO*-*
http://evesimplesassim.blogspot.com/
Oieeee... fazendo uma visitinha!!! bjo!!!
ResponderExcluirRapaz, tou gostando da história! :DD Parabéns!
ResponderExcluirhttp://muffinsechocolate.blogspot.com
Muito obrigada! já estou te seguindo.. segue tbm..
ResponderExcluirBeijoooos linda!
Legal esse capítulo.
ResponderExcluirSobre a simpatia...
É a questão de se perguntar quem tem mais poder: Deus ou as simpatias dos outros? rsrs
A solução é se apegar Nele e não sintonizar com essas coisas, mantendo sempre bons pensamentos.
Beijos!
Nossa bem forte última parte e instigante, curiosidade de ler mais e mais.
ResponderExcluirSinceramente não acredito em simpatia, mas varios casos parece que um puxa o outro, sempre acontece essas coisas como quando brigamos com alguém querido e essa pessoa é levada de nós, não que nossas palavras durante a briga como: "SERIA MELHOR NUNCA TE CONHECER" etc. fizesse com que as coisas acontecessem, mas parece que ligam-se a realidade eu não entendo muito bem, mas não deixa de ser assustador.
Muitoo bom e quero você me avise sempre que postar as novas partes *-*
CURIOSÍSSIMA ! :)
Ah fico imaginando a humildade e bondade que Ana traz em seu coração!!! Linda a história ...anciosa pelos próximos capítulos !
ResponderExcluirbjos amiga =**
Cada vez melhor S2 Bjoss Passa lá : http://worldluck.blogspot.com/
ResponderExcluirQue bacana :)
ResponderExcluirSuper diferente sua idéia, parabéns!
Vou acompanhar sempre.
www.equemnaoamaviajar.blogspot.com
Li as duas partes e espero as outras. Obrigado pelo comentario em meu blog. Gosto muito de escrever e pretendo levar isso a sério :P
ResponderExcluirMinha análise: Gotsieo da maneira que escreveu, vc conta a historia como quem realmente passa as fotos num album e isso é interessante demais. è uma historia bela e triste em certo aspécto, o que deixa muito intenso o trabalho
Me adiciona no msn para a gente conversar sobre livros, filmes e dicas de escritas
filhodeosires@hotmail.com
Jel, perdoe-me, escapou um "amigo"! De qualquer forma seja bem-vinda amiga. Agora pesquisei mais sobre você, além das suas belas escritas! Um beijo grande
ResponderExcluirOlá floor, retriibuindo a sua viisita no " Esconderijo das palavras " . Apesar de não ter lido a I parte , estou maravilhada com a segunda.
ResponderExcluirE com relação à simpatias, acrediito que isso seja questão de crença. Rsrs , já cheguei a acreditar , mas agoora me apego ao tempo.
Escreves muuito beem. Ah , já te siigo.
Um beijoo carinhoso e muuito sucesso !
gostei do capitulo.
ResponderExcluirjá vi que vai ter mistério nessa história.
Parece que a menina é muito influênciada pela lembrança da mãe e levando em conta que a mãe era um boa mulher, isso é ótimo.
Fico no aguardo da continuação.
Um ótimo fim de semana,
Abraços!!!
http://redutonegativo.blogspot.com
Jél,
ResponderExcluirestou gostando muito da continuação do seu livro. Você tem talento menina. (: . A cada palavra lida mais a sua história instiga a curiosidade para saber o final. Parabéns, muito bom mesmo.
=*