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Bem Vindo ao Meu Cantinho, Volte Sempre!

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quarta-feira, 29 de junho de 2011

O timido maquinista

Juca fitava os olhos nas montanhas que o cercavam e de lá mesmo, aonde estava, podia ver uma fenda na rocha da qual escorria água. Algumas pessoas a chamavam de cachoeira, mas àquela fina cascata, ele preferiu não denominar assim. Ele estava assentado num banco de ferro na estação, aguardava por uma mais um dia de labuta. Era maquinista e trabalhava e trabalhava na ferrovia vitória-minas.

Ele vivia uma vida semelhante a quem trabalha no “trecho”, um dia dormia num lugar e noutro sabe se lá aonde, mas sempre tinha um cantinho quente para voltar, o seu lar. Juca morava em São João das Boas Vindas com os pais e seus irmãos. Chegando para uns dias de férias, viu algo novo, alguém que lhe chamou à atenção. Era uma nova vizinha, uma mulher pequena, robusta, de lábios carnudos e sempre com batom cor escarlate. Ela não era bonita, mas tinha um “charme” o que encantou àquele humilde maquinista.

Interessado nela logo descobriu que a moça era solteira. Diariamente à via passar, então passou a vigiá-la para quem sabe algumas palavras dizer. Durante todo tempo que ficou em sua cidade natal, notou que: A vizinha sai de casa todos os dias às 5 horas da tarde. Pensou em pará-la na rua, mas acanhado não se atreveu a tentar tal aproximação.
Juca partiu para uma nova viagem, para dormir sabe se lá aonde, um dia voltar e quem sabe a vizinha encontrar, pois pensava nela maior parte do tempo. Talvez da próxima ele tome coragem.

Por: Jél Lourenzo

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Saudades

Hoje me bateu uma vontade imensa de pendurar, por um momento, todas as minhas obrigações num cabide; despir-me do estresse,  colocar toda aquela sujeira para lavar e sacudir a poeira de todos aquela pensamentos de inverno guardados no fundo do guarda roupas.

Hoje me bateu uma vontade de tirar um tempo para lhe escrever, escrever assim, no papel. O email é mais rápido eu sei, mas tive sede de tingir um papel. Sei que a tecnologia é uma aliada nossa, pois ajuda a sustentar à distancia a nossa amizade, nossa linda amizade-irmandade, mas sinto falta do papel, falta de algo palpável para guardar...Te escrevo porque me bateu  saudades do tempo em que mandávamos cartinhas, ainda as tenho aqui mesmo sob a escrivaninha, dentro da gaveta junto aos meus velhos poemas.

Hoje me lembrei de você e de nós, da nossa amizade, daquele tempo bom. Senti saudades de tantas coisas passadas, do tempo em que nossa maior preocupação era uma prova de matemática ou o vestibular chegando. Sinto saudades de quando você arrumava minha gola do uniforme. Lembra do uniforme? Mais aparecia uma farda da marinha.

Sinto falta dos nossos jogos de vôlei e de quando assistíamos  comedias românticas, mesmo já sabendo o final. Sinto falta de comer brigadeiro de panela com você e de nos aventurar na cozinha testando receitas malucas. Sinto falta de nós duas juntas falando bobeira, na minha casa ou na sua, de quando tínhamos tempo para futilidades. Lembra-se de como eu me irritava com os meninos da sala e você me dizia para ter mais paciência, era engraçado! E  daqueles trabalhos de história, você sempre queria falar a maior parte e era aquela briga, você se lembra? Que coisa mais nerd para não dizer Caxias.

Eu queria voltar no tempo e ter de volta nossos dias ao telefone, nossos cineminhas, nossas tardes “de bobeira” comendo  chips e tomando coca cola, nossos planos, nossos rolos, nossas adolescentes  filosofias de vida, nossas amigas, nossas manhas, nossa irmandade, quero até nossas brigas, suas crises de menina mimada, quero suas lágrimas e seu sorriso de todas as manhãs.

Quero ouvir você me dizendo pra relevar alguma coisa  e eu tentando  fazer você ser menos anti social. Quero você me xingando porque não liguei de volta,  mesmo quando eu estava no meio de prova e você só queria dar um oi, quero você com todas as nossas diferenças e quero ainda mais por tudo que temos em comum.

A verdade é que senti saudades de você, não só hoje, sinto todos os dias. Nossa amizade é a minha maior esperança para acreditar que existem pessoas sinceras no mundo. Tenho saudades de você aqui e daquele tempo em que para te ver bastava ir a aula ou pegar um ônibus qualquer. Agora é tudo mais difícil, não sei quantos quilômetros nos separam, mas sei que nada, nem ninguém pode abalar uma amizade como a nossa, pois foi construída numa rocha e  não na areia . O nome dessa rocha? Lealdade!

Por: Jél Lourenzo

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ao meu amor!

Amor
É tão bom ter você aqui
Sentir o teu cheiro
O sabor do seus lábios
Não sei mais o que eu era antes de você chegar
Mas sei que somos melhores juntos...






Te amo!
 Dizem que o amor passa com o tempo
Mas esses três anos só fizeram-me te querer ainda mais
Asseguro-lhe que você foi como uma planta carnívora
Devorou tudo que veio antes
E em mim, deixou  só você.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Desilusão não justifica anulação!


O Brasil, país colonizado por portugueses, o último das Américas a tornar-se independente, parece aceitar a passivamente toda e qualquer corrupção. A cultura de ter sido uma colônia de exploração teria sua parcela de culpa? O costume de ceder seus bem a outrem motivaria tanta passividade diante do erro humano?
Escândalos recheiam os noticiários: mortes, roubos, estelionatos e a famosa “politicagem” termo que designa a soma das palavras política e sacanagem. Acomodados muitos brasileiros, moradores em tese de um país “livre” assistem a desvios de ética e conduta sem tomar sequer alguma decisão.

A desilusão nacional com relação à ética do ser humano tem afetado alguns ante a suas decisões, como por exemplo: na escolha de seus governantes. Sob o pretexto de que “todos são corruptos” muitos anulam-se como cidadãos, não interagindo com a política nem com assuntos nacionais de suma  importância.
É necessário que aqueles que encontram-se  nas retrancas , calados e inertes saiam de  traz das justificativas e assumam o seu papel social. É importante que um passado de exploração não determine um futuro nesse mesmo aspecto e que as pessoas afirmem-se no cenário político, que no final das contas deveria em prol do provo e para povo.


Por: Jél Lourenzo

terça-feira, 7 de junho de 2011

O poeta

O Poeta não fala só de si
Retrata paisagem e cores que não conhece
O poeta não escreve só para si
Ao leitor cede suas palavras
O poeta, em seus textos, apesar de não fazer um retrato de sí
Está em cada letra
Vive cada sentimento mesmo que fora de si
O poeta está no texto e fora dele, mas nada é falso
O sentimento, mesmo que não vivido,  é verdadeiro..

Por: Jél Lourenzo

domingo, 5 de junho de 2011

A real abolição da escravatura

O Brasil deixou de ser um país de regime escravista, há pouco mais de cem anos, todavia, ainda  que por vezes camuflados, existem resquícios de tal ideologia primitiva impregnados na cultura brasileira. É inegável que nativos ou imigrantes, sofram nos dias de hoje, em solo nacional, tais pressões. Pressões estas que o país diz ter extinguido a partir da lei Áurea.
As desigualdades sociais, resultantes total ou parcialmente do capitalismo, revelam-nos que: Enquanto alguns trabalham pouco e recebem muito; outros fazem o caminho inverso, sendo que sua rendas mal são o suficiente para à alimentação, direito que deveria ser garantido pelo Estado. A  cada dia o país torna-se mais excludente e concentrador, fato que obriga aos “ excluídos”  ou seja aqueles que não detém riquezas, sujeitarem-se à subempregos, à ilegalidade e à salário indignos.
Contraditoriamente a minoria controla a maioria da riqueza e, por conseguinte, devido ao poder da moeda, controla várias camadas da sociedade. Por outro lado aqueles que são à maioria e que subdividem o pouco que resta do capital nacional vivem de trabalhos semelhantes ao escravo.
A dignidade do trabalhador deveria estar em voga, acima do poder monetário do mesmo e as pessoas deveriam ser valorizadas e tratadas humanamente. Uma melhor distribuição de renda seria um bom começo para mudar esta cruel realidade, dentro desta mesma perspectiva encaixa-se a reforma agrária que possibilitaria ao pequeno agricultor uma melhor renda, evitando que por ventura venha a exercer atividades “questionáveis” para suster sua família. Melhorias na educação, tentando equiparar o ensino público ao privado, diminuiriam também essas disparidades sociais. O que tornaria possível, na vida, não só no papel a verdadeira extinção da escravidão.

Por: Jél Lourenzo

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O labirinto da Insônia

O meu pensar é algo incontrolável e conflitante, por vezes de tanto pensar adentro por um caminho escuro e estreito, que mais parece um labirinto, quanto mais tento fugir mais perdida eu fico. Aquelas palavras coloridas, sem cor, pequenas, grandes, incompletas ou até sem significado rodeiam-me e confundem.

De tanto pensar o sono não tem espaço para chegar, não tem coragem para se assentar. Ele é educado, não arrebenta portas ou invade mentes, aguarda ansiosamente por um lugar tranquilo para repousar. Enquanto isso os pensamentos ficam á solta, penso no cachorro, penso no jantar e digo para mim mesma: pára pensamento, não te quero aqui. Penso naquela continha de matemática mal resolvida, tento resolvê-la em minha mente, logo percebo o que estou fazendo e digo: Saí pensamento melhor deixar para amanhã. Penso na prova de inglês, converso comigo mesmo em pensamento. Lembro-me que é hora de dormir e digo: pára pensamento preciso descansar.

Desisto ligo a televisão bem baixinho, começo a assistir algo, qualquer coisa: um jornal, um filme, um documentário ou até uma novela. Pego um papel qualquer ou até mesmo um guardanapo e começo a escrever....

Seria a insônia a desculpa de todo escritor? Não sei! Mas quando pego um papel, chacoalho a cabeça, moldo todas aquelas palavras desalinhadas e formo textos. Tudo fica tranquilo, os olhos se  fecham aos poucos, o som da televisão fica cada vez mais baixo e só me lembro de acordar de manhã..


Por: Jél Lourenzo

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O AMOR FOI EMBORA!



Quando o amor vai embora
Uma das partes chora
A outra joga tudo fora

Não tem jeito
Lá vem aquela dor no peito
E nada para evitar pode ser feito

Perceber que o amor acabou demora
Uma das partes implora
A outra ignora

A dor passa, mas destrói
Tudo que há por dentro corrói
E de algum modo fisicamente dói

Mas tem jeito sim
No tempo certo a dor deixa de ser assim
Mas só depende de você e não de mim
De repente andando pela rua

Você olha para a lua
Vê sua alma nua
E esquece toda dor que um dia foi sua

De repente você esbarra em alguém
Percebe que o amor de novo já vem
E volta a valorizar a vida que tem

Por: Jél Lourenzo

Desafio

Oi galera, minha amiga Mari " http://complexospensamentos.blogspot.com/" me indicou para esse desafio bem legal *--*

Sublinhe as coisas que você já fez:
 
01. Pagar uma bebida aos amigos.
02. Pegar num tubarão.
03. Dizer “eu te amo” sentindo amor de verdade. 
04. Abraçar uma árvore.
05. Achar que vai morrer.
06. Ficar acordado a noite inteira e ver o nascer do sol.
07. Não dormir por 24 hrs.
08. Cultivar e comer os teus próprios vegetais.
09. Dormir sob as estrelas.
10. Mudar a fralda de uma criança.
11. Ver uma estrela cadente.
12. Ficar embriagado .  ( não me orgulho disso rsrs)
13. Doar coisas pra caridade.
14. Olhar para o céu e achar o cruzeiro do sul.
15. Ter um ataque de riso na pior altura possível. 
16. Fazer uma luta de comida.
17. Apostar e perder.
18. Convidar um estranho para sair.
19. Fazer guerrinha de papel.
20. Gritar o mais alto que puder.
21. Pegar num cordeiro.
22. Andar de montanha russa.
23. Dançar como um louco e não se preocupar se estão olhando .
24. Falar com um sotaque por um dia inteiro .( meu sotaque mineiro)
25. Estar mesmo feliz com a tua vida.
26. Ter dois hard drives para o computador.
27. Conhecer o teu país.
28. Cuidar de alguém embriagado.
29. Ter amigos fantásticos.
30. Dançar com um estranho.
31. Roubar uma placa/sinal de trânsito.
32. Fazer um passeio de noite na praia .
33. Ficar de coração partido mais tempo do que se esteve realmente apaixonado.
34. Sentar na mesa de um estranho num restaurante e comer com ele.
35. Imitar uma vaca.
36. Fingir que se é um super-herói.
37. Cantar karaoke.
38. Mergulhar.
39. Beijar na chuva.
40. Brincar na lama .
41. Brincar na chuva.42. Apaixonar-se e não ficar de coração partido.
43. Visitar locais ancestrais.
44. Fazer uma arte marcial.
45. Entrar num filme.
46. Ser penetra numa festa.
47. Ficar sem comer 5 dias.
48. Fazer um bolo sozinho.
49. Fazer uma tatuagem

50. Receber flores sem razão.
51. Representa num palco.
52.Gravar uma musica.
53. Ter um caso de uma noite.
54. Guardar um segredo.
55. Cantar bem alto no carro e não parar quando perceber que tem gente olhando.
56. Sobreviver a uma doença em que se podia ter morrido.
57. Perder dinheiro.
58. Cuidar de alguém com dor de cotovelo.

59. Fazer uma festa legal.
60. Partir o coração de alguém .61.Colocar um piersing.
62. Andar de cavalo.( já montei , mas não andei) rsrs
63. Fazer uma grande cirurgia .

64. Comer sushi.
65. Ter uma foto sua no jornal.
66. Mudar a opinião de alguém sobre alguma coisa em que acreditas profundamente.
67. Fazer de um inseto um animal de estimação.
68. Selecionar um autor importante que não trabalhou na escola e lê-lo.
69. comunicar com uma pessoa sem partilharem uma lingua comum.
70. Escrever a sua própria linguagem no computador.
71. Pensar que está vivendo um sonho.
72. Pintar o cabelo
73. Ter relação com alguém do mesmo sexo
74. Comer meleca
75. Salvar a vida de alguém
 
Bom essas são as coisas que eu fiz..
 
indico: